Meu grande mestre, meu guia.
É a velha cepa bravia
Do Brasil meridional
E aquele abraço cordial
Que te dou quando te vejo,
Peço-te benção, te beijo
Meu velho amigo especial.
Quanta saudade meu pai,
Do meu tempo de criança,
Quando me ensinou a fazer trança
Ofício de campesino
E seguindo teu ensino
Nunca mais me esquecerei,
Da vida que hoje sei
Aprendi quando menino.
Este é o retrato de um pai
Que revelei na poesia.
Meu pai eu sou tua cria,
Enraizado no pampa,
Onde herdei tua estampa
De gaúcho lutador,
Que na sombra boa do amor,
Boleia a perna e se acampa.

Até um próximo post.
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